Os delegados do 32º Congresso do ANDES-SN, realizado entre os dias 4 e 9 de março na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), aprovaram 37 moções na plenária de encerramento. A leitura dos textos foi feita na madrugada do dia 10 de março, domingo, pela 1ª secretária do ANDES-SN, Marina Barbosa, juntamente com a leitura da “Carta do Rio de Janeiro”, documento em que estão destacadas, de forma resumida, as principais deliberações feitas ao longo do Congresso.
Algumas propostas, por tratarem de temas semelhantes, foram unificadas. É o caso das moções de repúdio à desregulamentação e não demarcação das terras indígenas e quilombolas; de repúdio à postura da reitoria da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) na prorrogação do estágio probatório na IES por 118 dias; de repúdio à posse do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) à Presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados; e de solidariedade ao povo venezuelano pelo falecimento do presidente Hugo Chaves.
Também foram aprovadas moções de solidariedade à população de Santa Maria e a UFSM pela trágica perda de 241 jovens estudantes no incêndio da boate Kiss, em 27 de janeiro deste ano (moção 31); e ao DCE e entidades estudantis aut?nomas da UFMT que foram brutalmente agredidos pela Polícia Militar do Mato Grosso, a pedido do gabinete da Reitoria da universidade, durante livre manifestação pacífica pelo direito de assistência estudantil à moradia, no dia 9 de março (confira matéria no site do ANDES-SN sobre o assunto).
O conteúdo de todas as moções e os documentos serão divulgados no site do ANDES-SN após a conclusão da revisão ortográfica dos textos.
Carta do Rio de Janeiro
Diante da previsão de um ano com fortes ofensivas da classe patronal e do próprio governo, a carta convoca a união de toda a categoria, especialmente em defesa da carreira, do caráter público e gratuito do ensino, bem como melhores condições de trabalho. O documento ressalta ainda a legitimidade do 32º Congresso do ANDES-SN, a partir da ampla participação de professores recém-ingressos no movimento e da homologação de novas seções sindicais.
Fonte: ANDES-SN