Professoras e professores da UFPB aprovaram, em assembleia geral, o fim da greve docente que paralisou as aulas na universidade desde o dia 3 de junho. O retorno das atividades ficou acertado para a próxima segunda-feira, 1° de julho. Na data, o Comando Local de Greve vai realizar uma panfletagem nos portões de acesso ao campus I, em João Pessoa, para dialogar com a comunidade universitária sobre os resultados do movimento grevista. Logo após, será oferecido um café da manhã na sede da ADUFPB, no Centro de Vivência.
A rodada de assembleias docentes ocorreu nos campi de Areia e Bananeiras, na quarta-feira (26), e em João Pessoa (reunindo também os docentes do Litoral Norte), na manhã desta quarta-feira (27). No total, foram 149 votos pelo fim da greve, com três votos contrários e duas abstenções.
Ainda tarde desta quinta-feira, o Andes – Sindicato Nacional volta a se reunir com representantes do Ministério da Gestão e Inovação no Serviço Público (MGI) para assinar o termo de acordo que prevê reajuste linear de 12,8% até 2026, reajuste dos steps de 5% também até 2026, além de aumento de auxílios creche, saúde e alimentação. Com a pressão da greve, foi garantido o avanço sobre pontos cruciais como a revogação da Portaria n.º 983/2020 para garantir isonomia entre docentes da carreira EBTT e do Magistério Superior em relação ao controle de frequência e a carga horária de ensino.
Outros pontos de pauta
Outro ponto de pauta da assembleia desta quinta-feira foi a escolha de delegados e observadores para o 67º Conad do Andes – Sindicato Nacional, que será realizado de 26 a 28 de julho em Belo Horizonte (MG).
Por aclamação, os docentes referendaram a indicação dos professores Cristiano Bonneau, presidente da ADUFPB, e Edson Franco, tesoureiro da entidade, respectivamente como delegado e suplente. Em seguida, a assembleia fez uma eleição para escolha de seis observadores. Foram eleitos os(as) professores(as) Azamor Cirne, Marta Diniz, Fernando Cunha, Lenilma Araújo, Carlos Anísio e Cristine Hirsch.
Por fim, a assembleia docente também autorizou a ADUFPB a entrar com uma ação jurídica contra a universidade por assédio moral sobre o corpo docente da UFPB e conduta antissindical por parte da reitoria.