Nesta terça-feira, 25 de outubro, a ADUFPB completa 38 anos de fundação. Criada com o nome de Associação dos Docentes da Universidade Federal da Paraíba – Seção João Pessoa (ADUFPB-JP), a entidade ficou sendo administrada, inicialmente, por uma Comissão Provisória que tinha Sandro Meira como presidente, Paulo Ignácio Fonseca de Almeida como secretário e José Ronald Farias de Lacerda como tesoureiro.
Integravam ainda a comissão os professores Maria Tereza de Mello Campello, Mourad Ibrahim Belaciano, Paulo Ramos Coelho Filho e Vanderlei Américo Amado. A assembleia de fundação da nova entidade ocorreu no Auditório do Centro de Tecnologia do Campus I.
Em 1º de agosto de 1990, a ADUFPB-JP passou a ser Seção Sindical dos Docentes do Campus I da Universidade Federal da Paraíba, sob a denominação de ADUFPB-JP/Seção Sindical, como instância organizativa e deliberativa da ANDES-Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior.
Com a criação da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), a ADUFPB-JP precisou ter um novo Regimento Interno, aprovado em Assembleia, tendo em vista que agora já não há mais duas ADs vinculadas à UFPB, como antes.
As modificações introduzidas foram quanto à denominação da entidade, que agora é ADUFPB já que o JP servia para distingui-la da AD de Campina Grande, e a inclusão dos professores dos Campi de Areia e Bananeiras como sócios, a criação da Diretoria para Assuntos de Aposentadoria e um mandato de dois anos para a Diretoria Executiva, a partir da próxima gestão.
Atualmente, a ADUFPB possui cerca de 2,3 mil professores sindicalizados, o que faz dela a quinta maior filiada ao Andes-SN e uma das mais fortes entidades sindicais da Paraíba. Sempre atuante na luta pelos direitos dos professores, teve papel fundamental de liderança no conjunto de greves deflagradas em 2012, que uniu diversas categorias de servidores públicos.
Para os próximos anos, os desafios são vários. O atual momento político é de ameaças claras aos direitos de todos os trabalhadores e até mesmo a direitos sociais que se achavam consolidados. A PEC 241, que congela os investimentos públicos pelos próximos 20 anos, é um exemplo claro disso.
No “gatilho” contra os trabalhadores está ainda a Reforma da Previdência, que deve elevar a idade de aposentadoria e reduzir benefícios. Além disso, os professores ainda enfrentam a ameaça do projeto Escola Sem Partido, uma clara estratégia para limitar o livre debate em sala de aula sobre questões importantes como gênero, sexualidade, história, sociologia e política.
Por esses motivos, mais do que nunca a ADUFPB está na luta e nas ruas, informando a base, colocando em debate medidas que ameaçam o futuro da categoria e cobrando do governo atenção à Educação pública, gratuita e de qualidade.
Fonte: Ascom ADUFPB