Para saber como anda a rotina de trabalho remoto dos professores da Universidade Federal da Paraíba, a ADUFPB está convidando os docentes a compartilharem suas experiências por meio de um formulário on-online (veja abaixo). O objetivo dessa iniciativa é saber como estão funcionando as atividades virtuais de ensino e as condições que os docentes estão tendo.
Suspensas desde 17 de março, em razão do isolamento social decorrente da pandemia de covid-19, as atividades de ensino na UFPB foram retomadas de forma virtual em abril, para conclusão do período 2019.2. Em maio, foi aprovado um calendário acadêmico suplementar, com aulas remotas para os quatro campi e oferta de componentes curriculares e não-curriculares.
A matrícula dos alunos não foi obrigatória, mas a carga horário cursada contará para a integralização do curso. Para a realização das aulas, a UFPB definiu a utilização de turmas virtuais pelo Sigaa e o Moodle Classes da instituição. Mas os docentes também podem utilizar, por exemplo, Google classroom, Canvas, mídias sociais, Whatsapp, Facebook e Instagram, desde que se responsabilize pelo cadastro dos alunos e por alimentar os dados no Sigaa.
Considerando o desafio que é reinventar rotinas e estratégias de ensino muitas vezes com poucos recursos disponíveis, a ADUFPB entendeu que é necessário conhecer o andamento do processo até o momento. Por isso, montou um breve formulário on-line para reunir relatos. É importante destacar que a participação é sigilosa e os dados dos docentes que colaborarem com a pesquisa não serão divulgados em hipótese alguma.
No formulário digital, o(a) professor(a) não precisa informar o nome, mas sim o número do SIAPE (para garantir que apenas docentes irão responder aos questionamentos) e o Centro ao qual está vinculado. Na sequência, ele(a) poderá fazer um breve relato sobre os obstáculos e as dificuldades que vem enfrentando com a prática das aulas remotas. Para responder o formulário o(a) docente, não precisa ser sindicalizado(a) à ADUFPB.
O formulário ficará disponível por tempo indeterminado e as informações colhidas serão analisadas por uma equipe formada pela Diretoria Executiva da ADUFPB. “Esses dados serão fundamentais para que o sindicato possa ter embasamento sobre a real situação das condições de trabalho e estrutura e apoio aos docentes. É importante que todos os que tiverem queixas e sugestões a fazer participem deste levantamento”, comenta o presidente da ADUFPB, Fernando Cunha.
Fonte: Ascom ADUFPB