A ADUFPB divulgou nesta quarta-feira (24) uma nota oficial sobre as atividades de mobilização que ocorrem hoje e quinta-feira (24 e 25) nos campis da Universidade Federal da Paraíba. Hoje, está sendo realizada uma paralisação que atinge os cursos de João Pessoa, Santa Rita e do Litoral Norte.
Em Areia e Bananeiras, os professores mantêm em aula, porém realizam as duas primeiras assembleias para decidir se os docentes entram ou não em greve na Paraíba. Em Bananeiras, a reunião está marcada para 9h e, em Areia, para 15h.
Já quinta-feira (25), acontece no Campus 1 a terceira assembleia, que reúne os professores de João Pessoa, de Santa Rita e do Litoral Norte. A reunião começa às 9h, no auditório da Reitoria. O presidente da ADUFPB, Ricardo Lucena, explica que, mesmo havendo as duas assembleias de hoje em Bananeiras e Areia, apenas após a reunião de quinta-feira será possível divulgar a posição oficial da categoria.
Veja abaixo a nota distribuída pela ADUFPB:
NOTA
UFPB: PROFESSORES PARAM!
Dia 24 de agosto é dia de paralisação dos professores do ensino superior no Brasil. Os professores da UFPB param porque reivindicam o compromisso do governo com a implantação de novo plano de carreira que data ainda de 1987. Param porque reivindicam uma atenção especial à nossa condição de categoria com uma das piores remunerações no serviço público federal.
Os professores paralisam suas atividades nesse dia 24 de agosto por não receberem nem a reposição da inflação em 2011 e param, especialmente, para mostrar ao governo e à sociedade em geral que é urgente um tratamento digno àqueles que, além do ensino, desenvolvem também atividades de pesquisa e de extensão.
Se a universidade pública brasileira é apontada como de qualidade deve-se ao trabalho dos professores – na ação de ensino, de pesquisa e de extensão – que ajudam o Brasil a superar muitas das limitações que nossa sociedade tem que enfrentar todos os dias.
Por tudo isso, os professores param nesse dia 24 e acreditam que a sociedade compreenderá que essa é uma luta por uma educação de qualidade, e que só ocorrerá com professores recebendo salários dignos e boas condições de trabalho.
Por uma Universidade pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada.
Diretoria da ADUFPB