Diante das medidas preventivas necessárias ao controle da Covid19 no Brasil, instituições de ensino superior suspenderam suas atividades docentes. Extemporaneamente, o Ministério da Educação apresenta, agora, como alternativa, a substituição das atividades presenciais por atividades de ensino a distância (EAD).
A proposta do MEC, além de demostrar desconhecimento da Educação a Distância (EAD), que exige mais do que simples recursos técnicos, reflete o descompromisso do atual governo com a educação e, especialmente, com a universidade pública, instituição que o ministro Abraham Weintraub pouco conhece e, evidentemente, não respeita.
A ADUFPB entende que a alternativa apresentada é inócua e inoperável, reiterando a reivindicação de revogação da Emenda Constitucional que congela por 20 anos as despesas primárias em educação e saúde, EC 95, e de garantia de recursos para saúde, educação e ciência públicas, pelo bem de todo povo brasileiro, mantendo a suspensão das atividades e do calendário acadêmico até quando gestores e autoridades sanitárias julgarem necessário.
(Fonte: Ascom/ADUFPB com ADUFERPE)