A ADUFPB participou do ato político-cultural Mulheres Juntas pelo Brasil, realizado nesse sábado (13), em cidades de todo o Brasil. No Ponto de Cem Réis, Centro de João Pessoa, houve panfletagem e uma ciranda popular. O objetivo do movimento foi defender a democracia e o sistema eleitoral brasileiro, como também fortalecer a luta contra a fome, a miséria, a reforma trabalhista e a violência contra a mulher.
As professoras Iranice Muniz, Rita Porto e Nilza Ferreira (diretoras da ADUFPB) e também Penha Caetano (do seu Conselho de Representantes), participaram do ato, como integrantes do Comitê Mulheres em Resistência da ADUFPB. “Estamos vivendo em estado de exceção, então, esta não será uma eleição como as outras. Por isso é importante resistir e chamar as mulheres para participarem desse pleito, pois tivemos muitos direitos retirados”, ressaltou a professora Iranice Muniz. O evento contou ainda com a presença do professor Fernando Cunha, secretário geral do sindicato.
A mobilização fez parte de uma agenda de atos em defesa da democracia que seguirá durante todo o período eleitoral – como o protesto de rua que acontecerá no dia 10 de setembro. As mulheres, que formam 53% do eleitorado do país, estarão nas ruas para denunciar os desmandos do governo Bolsonaro, que atuou de forma a acabar com uma série de políticas sociais e chefiou o avanço do conservadorismo e os retrocessos nos direitos reprodutivos.
A política econômica do atual governo levou à escassez de alimentos na mesa das brasileiras. Em dois anos, a fome entre famílias negras e pardas aumentou 8%, segundo a Rede Penssan. A cada dez lares chefiados por mulheres ou pessoas negras de qualquer gênero, seis têm algum tipo de restrição de acesso a alimentos.
Mulheres com Lula – O ato Mulheres Juntas pelo Brasil foi uma iniciativa do Comitê Popular de Luta Nacional Mulheres com Lula, com participação dos principais movimentos populares de mulheres e a organização das alas femininas de PT, PSOL, PCdoB, PSB, PV, Rede e Solidariedade, além de movimentos sociais e feministas.
Para essas organizações, o projeto que representa melhor as lutas históricas em defesa de liberdade, autonomia e soberania, além de ser contra o machismo e o racismo, é o da candidatura de Lula, responsável por políticas como a Lei Maria da Penha; a titularidade de 90% dos cartões do Bolsa Família em nome de mulheres; a titularidade de 85% das moradias do Minha Casa Minha Vida para mulheres chefes de família; e o acesso feminino a programas como o ProUni e Fies, entre outros.
Ascom/ADUFPB, com informações da CUT e vermelho.org