Servidoras e servidores entram em sua sétima semana de protestos da Jornada de Luta contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32. Quem está representando a ADUFPB nas atividades em Brasília é o presidente da entidade, professor Fernando Cunha.
“Nós, servidores públicos, temos muito pouco a comemorar nesse Dia do Servidor [28 de outubro]. infelizmente a gente vem sofrendo ataques na Educação, com interventores nos institutos federais e nas universidades, estamos enfrentando essa contrarreforma administrativa e, em meio a uma pandemia, precisamos colocar nossas vidas em risco para estar nas ruas, protestando contra essas ameaças”, declarou o presidente da ADUFPB.
Ele vem participando dos diversos atos realizados ao longo desta semana. Na segunda e terça-feira (25 e 26), ocorreram protestos nos aeroporto de Brasília para pressionar os e as parlamentares a se posicionarem contra a reforma Administrativa, que representa o desmonte dos serviços públicos e um profundo ataque aos direitos do funcionalismo público municipal, estadual e federal.
Quem chegou a Brasília nesses dois dias foi recepcionado com notas falsas de duzentos reais em malas, conduzidas por uma imagem de papelão em tamanho real do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e sucos de laranja, entregue às e aos parlamentares. No período da tarde, a vigília se mantém em frente ao Anexo II da Câmara dos Deputados, com faixas, bandeiras, música e falas de protesto, além de intervenções artísticas.
A orientação, encaminhada à categoria docente, é que as ações sejam intensificadas nas próximas semanas para conscientizar a população de todos os direitos que serão retirados caso a reforma Administrativa seja aprovada e convencer os deputados e as deputadas federais a votarem contra a PEC 32. “Mais do que nunca, a unidade é necessária e demonstra a força do trabalhador brasileiro”, declarou Fernando Cunha.
Fonte: Andes-SN, com edição da ADUFPB