A ADUFPB realiza nesta segunda-feira (16.04), às 9h, na sede do Sindicato, uma reunião ampliada para promover a mobilização docente em torno da negociação de carreira com o governo federal. Na ocasião, serão distribuídos kits para que os professores possam divulgar o movimento nos seus centros de ensino.
De acordo com a presidente interina da ADUFPB, Terezinha Diniz, no material vão estar adesivos, jornais e relatórios que tratam dos rumos das últimas negociações. “Convocamos todos os professores a participarem dessa reunião que será muito importante para divulgar o nosso movimento com a comunidade universitária”, afirma.
Assembleia, indicativo de greve e paralisação
Esta será uma semana de mobilização intensa na UFPB. Além da reunião de segunda-feira, serão realizadas também assembleias nos campi de Bananeira, Areia (ambas na terça-feira, 17 de abril) e João Pessoa (na quarta-feira, 18 de abril). Na pauta, a discussão do indicativo de greve para o dia 15 de maio e do encaminhamento ao Consuni (Conselho Universitário) de documento dos professores aposentados pedindo a inclusão dessa categoria entre os servidores com direito a voto na eleição para reitor e vice-reitor da UFPB.
Já na quinta-feira (19.04), data da próxima reunião do Andes com os ministérios do Planejamento e da Educação, o Sindicato realiza um dia de paralisação nacional nas universidades. A UFPB vai aderir ao movimento.
Negociações do Grupo de Trabalho
Os docentes e o governo retomaram, na última sexta-feira (13.04), as negociações do Grupo de Trabalho que trata da reestruturação da carreira na última. O centro da discussão nessa primeira reunião foi a possibilidade de unificação das carreiras do Magistério Superior (MS) e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (Ebtt), como defende o ANDES-SN.
O GT Carreira foi constituído em 2011, durante o processo de negociação com o governo federal, com a participação do ANDES-SN, dos Ministérios da Educação (MEC) e Planejamento (MP) e demais entidades do setor da educação.
Enquanto o MEC sinaliza dificuldade em trabalhar com a ideia de carreira única, por entender que há diferenças no perfil do professor do MS e do Ebtt, o ANDES-SN argumentou mais uma vez que a divisão não faz sentido, pois a atividade exercida é a mesma: todos são professores federais.
Depois de três horas de discussões em torno da unificação da carreira, ficou decidido que o assunto seria retomado no início da próxima reunião, quando entidades e governo deverão apresentar seus posicionamentos diante os argumentos apontados. O encontro – em que serão abordados também a estrutura e o desenvolvimento na carreira – acontecerá no dia 19, data em que acontece a paralisação nacional organizada pelo Sindicato.
Fonte: Ascom ADUFPB e Andes-SN