O ANDES-SN divulgou por meio da Circular nº 187/2015, na última quarta-feira (19), a Carta de Vitória, documento síntese do 60º Conad, ocorrido em Vitória (ES). O documento traz um resumo dos debates e deliberações do encontro realizado na capital capixaba, que teve como tema central “Atualização da luta em defesa dos direitos dos trabalhadores, da liberdade de organização sindical dos docentes para enfrentar a mercantilização da educação”. Entre os dias 13 e 16 de agosto, 170 participantes estiveram reunidos na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) para fazer um balanço das atividades do Sindicato Nacional, atualizar os Planos de Lutas para 2015 e deliberar sobre as contas da entidade.
Lida durante a Plenária de Encerramento por Claudia March, secretária-geral do ANDES-SN, a Carta de Vitória ressaltou a trajetória ativa do Sindicato Nacional ao longo do primeiro semestre deste ano. “O balanço das lutas empreendidas, desde então, demonstrou a capacidade crescente de enfrentamento à destruição da educação pública e aos ataques aos direitos dos trabalhadores. Em um período em que não houve sequer um dia sem greve nas instituições públicas de ensino a partir da implementação do plano de lutas nas organizações de base do ANDES-SN – as seções sindicais das instituições estaduais e federais –, avançamos também na construção da unidade com os trabalhadores”, aponta o texto.
Além disso, o documento ressalta a importância da intensificação da luta e de mobilização para barrar os ataques aos trabalhadores e avançar nas conquistas. “Como forma de dar continuidade a esse processo, aprovamos no 60° CONAD, intensificar, junto à CSP-CONLUTAS, ações unitárias com as organizações sindicais e populares, e as demais centrais, na perspectiva da construção da greve geral contra os ataques aos direitos da classe trabalhadora, expressos, nesse momento, em particular, no PLC 30/15, que trata da ampliação das terceirizações nas relações de trabalho, nas Leis nº 13.134 e nº 13.135, de 2015, as quais retiraram direitos dos trabalhadores no campo da seguridade social e do trabalho, e na MP 680 de 2015, expressão legal da proposta conhecida como Política de Proteção ao Emprego (PPE), que é, na verdade, política de proteção ao lucro”, ressalta a Carta.
Por fim, a Carta de Vitória destacou ainda “necessidade de alcançar um novo patamar das lutas empreendidas pelos docentes em defesa do caráter público da educação foi debatida na plenária dos planos de lutas dos setores das federais e das estaduais e municipais, a qual definiu, entre outros encaminhamentos, ações imediatas, conjuntas dos dois setores, em defesa da educação pública, tais como o fortalecimento das greves dos docentes, a construção, nos dias 27 e 28 de agosto, de manifestações de todo o sindicato em Defesa da Educação Pública e a produção de Manifestos Nacionais de apoio às greves em Defesa da Educação Pública”.
Confira aqui a íntegra da Carta de Vitória
Fonte: ANDES-SN