Quem não participou do 31º Congresso do ANDES-SN, realizado de 15 a 20 de janeiro, em Manaus, terá a oportunidade de acessar todas as deliberações aprovadas pelos delegados, assim como saber o que foi discutido no evento. Como forma de democratizar com a categoria as discussões realizadas no evento, a direção nacional enviou para todas as seções sindicais o Relatório Final do 31º Congresso, que também pode ser lido ao acessar esse link.
Constam do relatório, além das atas das plenárias realizadas, o discurso da presidente do ANDES-SN, Marina Barbosa, na abertura do Congresso, assim como a Carta de Manaus, aprovada na plenária final do evento, que sintetiza as discussões realizadas. Também estão no Relatório, a nominata das chapas que se inscreveram para as próximas eleições do ANDES-SN.
Durante o 31º Congresso, foi deliberado, dentro das lutas gerais, a necessidade de se reforçar o trabalho de base e a defesa do Sindicato Nacional e de seu registro sindical. Os delegados também aprovaram o enfrentamento às atitudes e políticas arbitrárias e privatistas no âmbito de Ciência e Tecnologia, como parte importante da luta central em defesa de melhores condições de trabalho e da valorização do trabalho docente.
Em relação às lutas específicas para os setores, foi aprovado que, nas campanhas salariais no âmbito das estaduais sejam implementadas medidas que fortalecem a perspectiva de ação mais unitária nacionalmente.
Para o setor das particulares, foram aprovados passos que permitam ao Sindicato analisar criteriosamente a situação dos docentes das instituições particulares e organizar a reação, como também avançar na discussão sobre a inserção deste setor no ANDES-SN.
“No setor das federais optamos por intensificar a luta pela nossa proposta de carreira, solidamente construída em nossas bases, juntamente com a campanha salarial unificada dos Servidores Públicos Federais, já em curso”, explica a presidente do ANDES-SB, Marina Barbosa.
O 31º Congresso também se debruçou sobre outras questões de relevância para a classe trabalhadora como a relação de interesse do capital nas questões dos agrotóxicos, transgênicos, matriz energética, código florestal e na segregação sócio-espacial intensificada pelos megaeventos e o uso das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) como estratégia de “limpeza social” e questões de gênero, etnia e diversidade sexual.
Entre as deliberações, estão também a luta contra o Pronatec, a continuidade da campanha pela aplicação imediata de no mínimo 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação pública, a defesa do Sindicato Nacional no fortalecimento da luta pelo registro sindical e a reformulação do Caderno 2 – que contém a proposta do ANDES-SN para a Universidade Brasileira.
“Preparamos também nossa intervenção no congresso da nossa central, a CSP-Conlutas, por entendermos que a luta dos docentes deve estar articulada com as lutas dos trabalhadores e que nossa central é instrumento fundamental para consolidar esta articulação. Reafirmamos nossa responsabilidade e envolvimento com a nossa central por isso defendemos propostas para apresentarmos e contribuirmos no debate do 1º Congresso da Central”, argumenta Marina Barbosa.
As resoluções do 31º Congresso estão nas páginas 163 a 213 do documento.
Fonte: Andes