A Assembleia Geral da ADUFPB marcada para esta terça-feira, 27/02, está adiada. Em nota do sindicato, publicada no dia 22, a diretoria informou que o principal ponto a ser discutido seria a Reforma da Previdência que tinha votação prevista no Congresso Nacional amanhã (28/02). No entanto, por conta da intervenção federal militar no Rio de Janeiro, a reforma saiu da pauta política do Congresso.
Na nota, a diretoria ainda chama a atenção para o fato de que “convocará uma nova reunião na primeira quinzena de março para discutir e encaminhar outras questões pertinentes à categoria docente”. E que o fato de suspender a assembleia prevista para hoje não implica suspensão da luta contra a Reforma da Previdência e os ataques do governo Temer. Segundo o presidente da ADUFPB, Cristiano Bonneau, “a política do governo federal não desistiu de precarizar a vida dos trabalhadores. Por isso, é importante que a categoria se mantenha em alerta para os desdobramentos e a pauta do governo após a suspensão da votação da PEC 287/2016”.
Confira a nota na íntegra:
Nota Diretoria da ADUFPB sobre a decisão de Assembleia do dia 19/02
Caros (as) associados (as),
A Assembleia Geral da ADUFPB, realizada no dia 19 de fevereiro de 2017, no auditório da Reitoria, deliberou por uma nova rodada de assembleias do sindicato para a próxima terça-feira, 27/02. O principal ponto em pauta para análise dos docentes seria a possível votação da Reforma da Previdência no Congresso, pretendida e articulada pelo Governo Federal para o dia 28/02. Tendo em vista que esta votação está suspensa constitucionalmente em razão da intervenção federal no Rio de Janeiro, a Diretoria Executiva da ADUFPB compreende que o objeto/ponto de pauta desta assembleia fora superado neste momento. Por essa razão, a Diretoria Executiva da ADUFPB está adiando a Assembleia do dia 28/02, e convocará uma nova reunião na primeira quinzena de março para discutir e encaminhar outras questões pertinentes à categoria docente. O fato de suspendermos a assembleia prevista para o dia 27/02 não implica que nossa mobilização contra a Reforma da Previdência e os ataques do governo Temer estejam suspensa, pelo contrário, deve ser acirrada em todos os espaços da comunidade acadêmica em defesa dos direitos dos trabalhadores brasileiros.
A Diretoria Executiva da ADUFPB
João Pessoa, 22 de fevereiro de 2018.
FONTE: Ascom ADUFPB