Uma aula-debate sobre a falácia do déficit da Previdência abriu as atividades de mobilização que estão sendo realizadas nesta quinta-feira (25) no campus I da UFPB. O professor do Departamento de Finanças e Contabilidade, Edson Franco, apresentou dados que contradizem o argumento de que a Seguridade Social está quebrada e detalhou pontos da reforma proposta por Bolsonaro que atacam diretamente o direito a uma aposentadoria digna.
Na sequência, o professor Fernando Cunha, vice-presidente da ADUFPB, falou sobre as atividades de mobilização que a entidade vem e se engajando para conscientizar a população sobre os perigos da reforma da Previdência. No dia 1º de maio, quando se comemora o Dia do Trabalhador, entidades sindicais e de movimentos sociais da Paraíba vão realizar um protesto que terá como principal bandeira a defesa da Seguridade Social. A atividade terá concentração às 14h, em frente ao Centro de Zoonoses, localizado na avenida principal dos Bancários. Em seguida, os manifestantes seguirão em marcha pelo bairro de Mangabeira.
O “Café com Previdência” realizado nesta quinta-feira foi promovido pela comissão de mobilização da ADUFPB contra a reforma. Trata-se do “Café com Previdência”, que tem como proposta percorrer os diversos centros da UFPB tanto em João Pessoa quanto nos campi de interior.
A primeira edição está sendo realizada durante todo o dia na Praça da Alegria do CCHLA, no campus I. Além da aula-debate realizada pela manhã, foi instalado um espaço fixo para receber as pessoas, distribuir material informativo, explicar o sistema de Seguridade Social e receber assinaturas para o abaixo assinado contra o projeto de reforma da Previdência (PEC nº 06/2019). Esse espaço será aberto também no período da tarde, a partir das 15h, com debates e conversas sobre o significado da Seguridade Social.
Já às 17h, também na praça do CCHLA, o Cineclube Soy Loco por Ti América exibirá o filme “Eu, Daniel Blacke”, longa-metragem produzido no Reino Unido, França e Bélgica que fala sobre desemprego e desamparo do Estado, e faz uma crítica à precarização dos serviços públicos e dos direitos sociais na globalização. Após o filme, haverá um debate com os professores Arturo Gouveia, Daniel Antiquera e Jaldes Meneses.
Fonte: Ascom ADUFPB