O ANDES-SN lançou nos últimos dias, em diversos estados do país, a campanha do Sindicato Nacional de combate ao assédio sexual e também pra pautar o debate sobre o assédio e machismo em diversos espaços, inclusive no acadêmico, com o objetivo de desnaturalizar esse tipo de violência.
Nas ocasiões, diretoras do ANDES-SN promoveram o debate sobre o tema e exibiram materiais como cartazes, adesivos, e vídeo elucidativo sobre o que é o assédio sexual, e a cartilha “Contra todas as formas de assédio, em defesa dos direitos das mulheres, das/os indígenas, das/os negros, dos LGBTs”. Estes materiais foram lançados em julho deste ano durante o 62° Conad do ANDES-SN, por meio do Grupo de Trabalho de Políticas de Classe, questões Etnicorraciais, Gênero e Diversidade Sexual (GTPCEGDS). Acesse aqui os materiais.
Na quarta-feira (18), Lila Cristina Xavier Luz, 1° vice-presidente da Regional Nordeste I do ANDES-SN e da coordenação do GTPCEGDS do Sindicato Nacional, lançou a campanha na Universidade Estadual do Piauí (Uespi), com a cartilha e os materiais produzidos pelo Sindicato. Um dia antes, Eblin Farage, presidente do ANDES-SN, participou do debate sobre o “Assédio Sexual nas Universidades: enfrentamentos em tempo de crise”, promovido pelo Fórum de Mulheres da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e realizado na própria instituição. Por lá, a presidente do Sindicato Nacional promoveu a campanha de assédio sexual e somou à luta e experiência do Sindicato para combater esse mal que atinge, inclusive, as mulheres nos espaços sindicais e acadêmicos, como as estudantes, servidoras técnico-¬administrativas, terceirizadas e docentes.
Também no 3º Congresso Nacional da CSP-Conlutas, que ocorreu de 12 a 15 de outubro em Sumaré (SP), mulheres do ANDES-SN e de outras entidades e movimentos sociais e populares subiram ao palco com cartazes nas mãos, da campanha nacional do Sindicato, e deram um recado ao plenário “Lá fora e dentro da CSP-Conlutas há que se ter respeito pelas diferenças de gênero, não ao assédio sexual, não à homofobia, não ao machismo!”, disseram. No último dia do congresso, foi exibido o vídeo da campanha do ANDES-SN contra o assédio sexual.
Para Caroline Lima, 1ª vice-presidente da Regional Nordeste III do ANDES-SN e da coordenação do GTPCEGDS, explica que a versão ampliada e revisada da cartilha traz um debate muito importante para o Sindicato Nacional, que é o combate ao assédio sexual. “A procura das seções sindicais para que o GTPCEGDS do ANDES-SN vá até as instituições e promova o debate sobre o tema e lance a cartilha tem aumentado. E, mais, as seções tem criado GT´s para debater sobre o tema, o que significou ainda um aumento de docentes nas reuniões do GTPCEGDS e de professores que atuam no GT e, ainda, a construção do evento integrado no final de agosto em Pelotas (RS). Além disso, o debate sobre as opressões e assédio sexual e a importância da reeducação, também fez com que professoras e estudantes se organizassem em movimentos de mulheres e feministas, mudando comportamentos dentro das universidades”, disse.
*Com imagens das seções sindicais
Fonte: ANDES-SN