A Diretoria Executiva da ADUFPB reuniu-se na manhã desta segunda-feira (17/2) com a reitora Margareth Diniz e representantes de setores da administração universitária para discutir e pedir esclarecimentos sobre medidas do governo federal que estão trazendo prejuízos à categoria docente. Na ocasião, a entidade também tratou sobre o cálculo do pagamento mensal feito pelo sindicato à UFPB a título de cessão do espaço da sede.
Entre os temas discutidos estão o atraso no processo de progressão funcional de professores. De acordo com o presidente da ADUFPB, Fernando Cunha, vários docentes procuraram o sindicato para reclamar sobre a demora. Entre eles, há casos de professores que solicitaram a progressão ainda em 2019, mas ainda não tiveram resposta.
Outra questão abordada foi a Portaria 2.227/2019, que trata da autorização de afastamento e concessão de diárias e passagens, limitando a participação de servidores federais em eventos como congressos.
Presente à reunião, o pró-reitor de Gestão de Pessoas, Francisco Ramalho, se comprometeu a apresentar à ADUFPB esclarecimentos a respeito das questões tanto da demora na progressão funcional, quanto da situação referente ao afastamento de servidores para atividades de formação. Uma nova audiência na reitoria ficou marcada para o dia 2 de março, às 10h.
Cessão de espaço
Ainda durante a reunião desta segunda-feira, o presidente da ADUFPB, Fernando Cunha, voltou a tratar com a reitora sobre o problema da mudança no cálculo para cobrança do uso do espaço onde funciona a sede da entidade. Essa questão se arrasta há pelo menos dois anos, quando a UFPB alterou o cálculo e passou a cobrar entidades sindicais e associações (que não possuem fins lucrativos) da mesma forma como cobra as empresas que exploram economicamente o espaço do campus, como por exemplo os bancos.
O presidente da ADUFPB, Fernando Cunha, entregou à reitora um termo técnico no qual apresenta uma proposta alternativa para o cálculo. Ele explicou que o sindicato reconhece que não deve gerar despesa ao erário público, embora a resolução da própria Universidade tenha previsão da gratuidade para entidades de representação sindical e associativa.
Greve Nacional
Ao final da reunião, o professor Fernando Cunha informou sobre a mobilização nacional para a realização, no dia 18 de março, da Greve Nacional da Educação. A adesão da categoria docente foi aprovada por unanimidade no 39º Congresso do Andes, realizado de 4 a 8 de fevereiro, em São Paulo. De acordo com ele, os professores na Paraíba devem discutir esse tema na próxima assembleia da categoria, a ser realizada no dia 11 de março.
Fonte: Ascom ADUFPB