Os participantes do 31º Congresso do ANDES-SN votaram na noite da quinta-feira (19.010) mudança no Caderno 2, que traz o projeto de Universidade defendido pelo Sindicato. Foi aprovada uma modificação no formato do Caderno, que passou a ter a parte conceitual separada da análise estrutural de políticas públicas.
A mudança foi proposta no 56º Conad, realizado em julho passado em Maringá (PR), discutida pelas seções sindicais no segundo semestre do ano passado, consolidada pela diretoria e votada agora no 31º Congresso. “É com enorme satisfação constatar que o 56º Conad e que este Congresso construíram as bases do novo Caderno 2, que será fundamental para a defesa de uma universidade pública e gratuita”, afirmou no encerramento da votação do novo texto o vice-presidente da regional SP e coordenador do grupo de trabalho de Política de Formação Sindical (GTPFS) do ANDES-SN, Francisco Miraglia, que foi o responsável por fazer a consolidação do texto pela pela diretoria do Sindicato.
O documento aprovado no 31º Congresso terá cerca de 30 páginas, em substituição às 101 da versão anterior. “Um formato mais sintético, mantendo a essência do que sempre defendemos, permitirá que o novo Caderno 2 seja utilizado como como um instrumento de luta estratégica e um objeto de debate”, explica Miraglia. “O novo texto dá a direção estratégica de trabalho do ANDES-SN e define quais são as táticas que nós vamos usar para conseguir os nossos objetivos do ponto de vista de universidade, da interação com a produção de ciência e tecnologia, da autonomia em relação a governos e partidos, para construir uma universidade plural”, completa.
Questões organizativas e financeiras
Numa plenária que durou cerca de 12 horas, tendo começado na tarde de quinta-feira (19) e concluída na manhã de sexta-feira (20), os participantes do 31º Congresso do ANDES-SN votaram todos os Textos de Resolução (TR) relacionados às questões organizativas e financeiras, incluindo a mudança do Caderno 2. “Além do volume de textos ser muito grande, tratamos de temas polêmicos e era esperado que a discussão se estendesse”, afirmou o presidente da mesa e 2º vice-presidente da Regional Sul do ANDES-SN, Cláudio Tonegutti.
“Votamos questões cruciais, como o regimento das eleições 2012-2014 do Sindicato, a homologação do regimento de várias novas seções sindicais, numa demonstração clara que o Sindicato tem ampliado o trabalho no movimento docente das IES (Instituições de Ensino Superior) no país, também ampliamos a contribuição para dois importantes instrumentos de luta dos trabalhadores, como a Escola Florestan Fernandes e a Auditoria Cidadã da Dívida”, enumerou Cunha.
Também foi aprovada nova forma de rateio das despesas dos Congressos e Conad, o convênio de cooperação técnica e científica elebrado entre o Sindicato e a Universidade Estadual do Oeste do Paraná e rejeitado o texto que pedia a destituição da atual diretoria do ANDES.
Foram homologados os regimentos das seções sindicais da Associação dos Docentes do Centro Universitário Estadual da Zona Oeste do Rio de Janeiro (Aduezo – Seção Sindical), da Universidade Federal do ABC (Adufabc/SS), da Escola de Engenharia de Piracicaba (Adeep – Seção Sindical) e da Universidade do Recôncavo Baiano (Apur – Seção Sindical). “Todas essas novas seções sindicais significam não só a expansão quantitativa, como qualitativamente do nosso Sindicato”, elogiou o secretário-geral do ANDES-SN, Márcio Oliveira, durante o 31º Congresso.
Delegados concluem votação do tema Políticas Sociais
Os participantes do 31º Congresso concluíram na tarde de quinta-feira (19) a votação dos textos de resolução (TR) sobre o tema 3, que trata das políticas sociais. O tema começou a ser discutido na terça-feira (17), quando foram aprovados textos relacionados à política de ciência e tecnologia, direito à moradia e fortalecimento da luta dos aposentados.
Na quinta-feira (19.01), foram aprovados textos relacionados à comunicação da entidade. Foi deliberado que o ANDES-SN, via assessoria de comunicação, “deve disponibilizar pequenas chamadas (em áudio e vídeo), destacando as ações e eixos estratégicos do Sindicato, para que as seções/ADs possam pleitear veiculação constante nos espaços de apoio à mídia comunitária nas diversas regiões do país”.
Fonte: Andes