A luta em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade terá uma nova rodada no dia 30 de maio.
As entidades representativas de estudantes, professores, técnicos-administrativos preparam para a data mais um dia de lutas da educação, em nível nacional.
A preparação da nova mobilização do setor foi definida em reunião na sexta-feira (17). O encontro contou com ANDES-SN, CNTE, FASUBRA, FENET, SINASEFE, UBES e UNE.
Nas redes sociais, em especial no Twitter, já circulam hashtags convocando novas mobilizações para o 30 de maio.
As entidades pretendem realizar uma agenda preparatória de mobilização nas próximas semanas. Esta agenda inclui a realização atividades dentro das universidades e Institutos Federais.
Em 22 de maio, elas pretendem realizar um dia de “universidade na rua”, como preparação para o dia 30.
Além da defesa da educação, todas as iniciativas visam a construção da greve geral, contra a reforma da Previdência. A greve geral está marcada para 14 de junho e foi acordada entre todas as centrais sindicais.
Em 15 de maio, a comunidade escolar se levantou contra os cortes orçamentários anunciados pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub.
Foi a primeira grande manifestação contra o governo Bolsonaro. Em viagem aos Estados Unidos, no dia 15, o presidente chamou os manifestantes de “idiotas úteis”.
Houve manifestações em 222 cidades, em todas as capitais, incluindo Brasília. No Rio de Janeiro, o protesto contou com mais de 250 mil pessoas. Em São Paulo, foram 120 mil.
Antes da grande greve do dia 15, a comunidade escolar adotou medidas para levar a universidade para a sociedade. Foram aulas públicas e divulgações científicas em praças, ônibus, parques.