Entidades representantes dos três segmentos da educação federal – estudantes, técnicos e docentes – realizarão no dia 6 de maio a Caravana da Educação, rumo à capital federal. A manifestação antecede a Marcha a Brasília chamada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais, que acontecerá no dia 7, também em Brasília.
A Caravana da Educação é organizada pelo ANDES-SN, pela Fasubra, pelo Sinasefe, pela Anel e pela Oposição de Esquerda da UNE. A atividade culminará em um ato na frente do Ministério da Educação (MEC), às 14h. A intenção dos manifestantes é que se abram negociações efetivas com todos os segmentos. Para tal, será solicitada uma audiência com José Henrique Paim Fernandes, ministro da educação. A Caravana da Educação foi definida em reunião realizada na noite de terça-feira (15), em Brasília, com representantes dos técnicos, docentes e estudantes. No próximo dia 24, as entidades se reúnem novamente para definir os últimos detalhes do ato.
A Marcha a Brasília, atividade do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais, que será no dia seguinte à Caravana da Educação, também tem programação definida. A concentração se dará às 9h, na frente da Catedral de Brasília, e após percorrer a Esplanada dos Ministérios os manifestantes se concentrarão em frente ao Bloco K – prédio que abriga o Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) para cobrar negociação em torno da pauta unificada dos Servidores Públicos Federais (SPF), protocolada no início de fevereiro. Pela tarde haverá uma Plenária Nacional dos SPF – em local a definir. O Setor das Instituições Federais de Ensino Superior do ANDES-SN incluiu essa atividade em seu calendário de lutas.
Confira aqui a circular do ANDES-SN sobre as duas atividades.
Audiência pública
Várias entidades sindicais de SPF apresentaram reivindicações ao governo federal na tarde de terça-feira (15), durante audiência pública da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. As entidades defenderam a necessidade de reposição anual de perdas salariais, fixação de data-base e, sobretudo, o direito à negociação coletiva.
Depois de várias cobranças e promessas não cumpridas, finalmente o governo respondeu a pauta da campanha dos SPF por meio de carta protocolada na CONDSEF (leia aqui), na qual nega ou se esquiva de enfrentar as questões apresentadas nos oito eixos apresentados pelos servidores públicos.
*Com informações de Agência Câmara
Fonte: ANDES-SN