Uma série de manifestações e paralisações devem ocorrer no mês de março como parte das campanhas salariais e por melhorias das condições de trabalho de diversas categorias.
As entidades representativas dos servidores públicos federais (SPF) já protocolaram a pauta de reivindicação junto aos órgãos do governo e preparam o lançamento oficial da campanha 2012 dos SPF para o próximo dia 15 (quarta-feira), com manifestação no Congresso Nacional. Na ocasião, será retomada também a Frente Parlamentar em Defesa dos Serviços Públicos.
“Vamos cobrar do Ministério do Planejamento uma data para iniciarmos a negociação. O nosso prazo para esgotar a negociação com o governo é até final de março. Caso contrário, nos prepararemos para a deflagração de uma paralisação geral dos servidores públicos”, disse Paulo Barela, coordenador da CSP-Conlutas.
Como parte da mobilização, está prevista uma jornada nacional de lutas nos estados, entre os dias 12 e 16 de março, com uma série de atividades de mobilização em praças, escolas, universidades, ruas e avenidas. As manifestações estaduais serão seguidas por marcha nacional em Brasília, no dia 28.
Docentes
Também neste período, os professores das Instituições Federais de Ensino deverão cobrar do governo, além da negociação da campanha salarial em conjunto com as demais categorias dos servidores federais, a conclusão da negociação em torno da reestruturação da carreira docente, iniciada em 2011 e com prazo para ser concluída até 30 de março.
Os docentes aprovaram, durante o 31º Congresso do ANDES-SN, realizado no mês de janeiro em Manaus (AM), intensificar a mobilização e as ações para conquistar a reestruturação da carreira docente. Dentro dessa perspectiva, as seções sindicais em todo o país devem recepcionar os docentes no início do primeiro semestre letivo deste ano com materiais específicos a respeito da proposta de Carreira do Professor Federal e conclamação à luta para conquistá-la.
Ainda no mês de março, os trabalhadores da rede pública de ensino também realizam três dias de paralisação. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (Cnte), a Greve Nacional da Educação acontece entre os dias 14 e 16, como parte da campanha pelo cumprimento da Lei do Piso salarial, a reformulação dos planos de carreira e em defesa dos 10% do PIB para a educação no Plano Nacional de Educação (PNE).
Fonte: Andes