A ADUFPB realizou reunião virtual na última sexta-feira (2/10) para tratar do aumento das mensalidades do plano de saúde da Geap. Realizada por plataforma de videoconferência, a atividade contou com a participação de docentes usuários(as) do plano, de representantes da Diretoria Executivo e do advogado Paulo Guedes, da assessoria jurídica do sindicato. A Geap também foi convidada, mas não enviou representante.
Ficou decidido que seria agendada uma nova reunião, desta vez a administração da UFPB, que é a copatrocinadora da Geap, com o objetivo cobrar da universidade que peça explicações à empresa sobre os cálculos do reajuste. Além da ADUFPB, a atividade terá também representantes do Sintespb (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Superior da Paraíba) e da Asip (Associação dos Inativos e Pensionistas da UFPB), cujos associados e filiados também são afetados pelo aumento da Geap.
Também ficou acertado que as três entidades iriam realizar um levantamento entre os usuários do plano para saber do interesse deles a respeito da possibilidade de mudança de operadora. Uma terceira deliberação foi apresentar denúncia à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre o reajuste abusivo das mensalidades. Por fim, a reunião da última sexta-feira deliberou pela organização de uma plenária conjunta da ADUFPB, do Sintespb e da Asip.
Entenda a questão
O reajuste que está sendo cobrado pela Geap é decorrente da derrubada de uma liminar conquistada pela ADUFPB em 2016 para evitar aumentos do plano acima do autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Essa decisão, entretanto, foi revogada no dia 31 de agosto deste ano, o que levará as mensalidades a sofrerem reajustes muito acima da inflação. A Geap alega que o aumento é de aproximadamente 37%, mas há professores que relatam terem percebido percentuais maiores.
Em outra reunião virtual realizada no dia 25 de setembro, a assessoria jurídica da ADUFPB falou sobre a questão e a Diretoria Executiva apresentou alguns pontos da proposta de negociação que apresentará à empresa.
O Sindicato propõe que o aumento não seja cobrado, considerando que os valores aplicados são muito superiores aos índices de correção monetária, o que impede grande parte dos usuários de manter o contrato com a empresa. A entidade leva em consideração também que a UFPB é hoje a maior copatrocinadora da Geap na Paraíba e uma das maiores do Brasil, e que a saída em massa dos beneficiários comprometeria o funcionamento da operadora.
Fonte: Ascom ADUFPB