Luiz Tadeu Dias Medeiros (*)
Tem-se, ultimamente, tido dificuldades de acompanhar o proselitismo político desenvolvido por pessoas presentes nas redes sociais, onde o unilateralismo tem levado muitos a ter dificuldades, de uma análise mais acurada dos pontos de vistas colocados por pessoas que até se conhece as suas lutas e discernimento políticos.
Vê-se em alguns casos o posicionamento vinculado a participação daqueles que ocupam cargos em governos (federal, estadual ou municipais) de agremiações as mais diversas, onde a pratica da “velha política” francamente presentes, tanto nos partidos ditos de esquerda, como naqueles falados como reacionários ou de direita. Tais comportamentos opinativos se reportam a duas situações antagônicas: malhação unilateral dos adversários, ou ainda na mais nefasta bajulação descabida, dos elogios em agradecimentos, claro que velados, aos cargos que exercem, ou o parentesco que os coloca junto ao poder.
Some-se, a tudo isso: os “blogueiros”, os articulistas contratados e escalados para opiniões dirigidas, e ainda as pequenas e grandes mídias escritas, televisadas, e radiofônicas, que por interesses econômicos, políticos ou religiosos, também são utilizados nesse período eleitoral.
Observa-se ainda que a mídia presente na grande rede mundial (Internet) e na formal: através de Jornais, Revistas, Televisões e Radios, vivem em alimentar os seus leitores, ouvintes e telespectadores de “factoides” políticos, econômicos e policiais, vinculados aos interesses eleitorais os mais variados.
Por isso muitos pessoas de bom censo, tem-se furtando a comentar e/ou compartilhar quaisquer dessas participações em textos, vídeos ou imagens reais ou irônicas de situações, que adrede critiquem ou mesmo elogiem algum dos partidos ou candidatos do interesse, ou da simpatia dos membros de redes sociais, tais como: Facebook, Twitter, You tube, etc., face a artificialidade da opiniões e situações ali propostas.
Vive-se no Brasil, pais com estado laico e democrático, a certeza uma inteligência democrática, onde pode-se perfeitamente conviver com o proselitismo político de cidadãos com velados interesses políticos, econômicos e religiosos, além de um processo de bajulação ainda no pagamento de favores políticos, mas com certeza ainda tem-se a oportunidade de livre expressão, em contraposição a essa política velha ainda existente no Brasil deste Século XXI.
Os cidadãos livres e conscientes tem que reagir e se sentir capazes de pensar inteligentemente, numa política consistente para o progresso de um Brasil para os brasileiros, livres de interesses nefastos e promovendo uma reforma política, reforma esta que coíba tudo isso, inclusive o engodo dos menos favorecidos, prometendo-lhes esmolas e situações que nãos promovem a sua expectativa de crescimento humano.
(*) Prof. MSc. Engenharia Civil – Luiz Tadeu Dias Medeiros, Ex-Professor da UFPB (Engª. Civil e Arquitetura), Ex-Presidente do CREA/PB, Ex-Dirigente Sindical no SENGE-PB e ADUF PB/JP.