Sindicatos, frente populares, movimentos sociais e lideranças políticas da Paraíba participam no próximo sábado, dia 29, de um grande protesto nacional contra o governo Bolsonaro. Eles cobram auxílio emergencial de R$ 600 e vacinação para toda a população, e protestam contra os cortes na Educação, a reforma administrativa e as privatizações.
Em João Pessoa, serão realizadas duas atividades, ambas a partir das 9h: um ato público em frente ao Liceu Paraibano e uma carreata, com concentração na Praça da Independência. Os dois protestos se encerrão no Parque da Lagoa.
A ADUFPB estará presente nas manifestações e convoca todos(as) os(as) professores(as) a também participarem. É importante que todos os manifestantes siguam as normas básicas de segurança sanitária: usar máscara (de preferência N95 ou PFF2), higienizar frequentemente as mãos com álcool 70° e respeitar o distanciamento social.
Governo genocida
Principal responsável pela extensão e o agravamento da pandemia, que já matou mais de 450 mil brasileiros e brasileiras, o presidente da República, em sua política genocida, não cansa de minimizar a tragédia humana em que o país se afundou, estimulando aglomerações e medicamentos não comprovados para o tratamento da covid-19, ironizando o uso da máscara e mentindo sobre a ineficiência do Governo na compra de vacinas.
Além disso, a inoperância da gestão Bolsonaro também é responsável pela explosão do desemprego e da fome no país. Segundo um inquérito realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), nos últimos meses do ano passado 19 milhões de brasileiros passaram fome e mais da metade dos domicílios no país enfrentou algum grau de insegurança alimentar.
Enquanto isso, o governo reduz o auxílio emergencial de R$ 600 para valores que variam de apenas R$ 150 a no máximo R$ 350. Já o desemprego voltou a bater recorde no país, atingindo a taxa de 14,7% no primeiro trimestre deste ano, segundo a Pnad Contínua. A pesquisa revela que o Brasil já tem 14,805 milhões de desempregados, 15,2% mais do que no primeiro trimestre do ano passado.
“Por esse motivo, a ADUFPB reforça a convocação aos professores e professoras e a toda a sociedade para se somarem a essa manifestação e expressarem todo o nosso repúdio a esse governo”, declara Fernando Cunha, presidente da ADUFPB.
Fonte: Ascom ADUFPB