A Frente Nacional “Escola Sem Mordaça” lançou seu novo site no último dia 7 de junho. A atividade aconteceu na sede do ANDES-SN, em Brasília (DF), com transmissão ao vivo pelo Facebook. O lançamento contou com a participação de representantes das diversas entidades que compõem a Frente Nacional, bem como de representantes de Frentes Estaduais e apoiadores. O portal pode ser acessado por meio do endereço www.escolasemmordaca.org.br.
Além de mudanças no layout e na logomarca, a ferramenta traz outras novidades para instrumentalizar a luta em defesa da educação pública e da liberdade de cátedra. Também foi criado um canal para acolher as denúncias de professores ameaçados, perseguidos ou criminalizados.
Segundo Raquel Dias Araújo, primeira tesoureira do ANDES-SN e uma das coordenadoras do Grupo de Trabalho de Política Educacional (GTPE) do sindicato, as informações do formulário serão mantidas em sigilo e encaminhadas à assessoria jurídica da entidade sindical que representa a pessoa denunciante. “A ideia era criar uma relação mais dinâmica com as pessoas que precisam fazer denúncias de perseguição. Quem acessar a plataforma, terá de preencher um formulário que será resguardado no ponto de vista do seu anonimato. Este será encaminhado para a equipe de assessoria jurídica das entidades que compõem a Frente para dar tratamento à denúncia”, explica.
A diretora do ANDES-SN conta, ainda, que para orientar professores e professoras que se sintam ameaçados, o site traz também casos modelos que servem como parâmetro de ação em determinadas situações.
Uma outra novidade é a aba Projetos, na qual os usuários poderão ter acesso ao mapeamento dos projetos de lei dos estados, municípios e Distrito Federal, que tenham o mesmo teor do PL 7180/2014, do “Escola sem Partido”. O levantamento foi coordenado pelo professor Fernando Penna, da Universidade Federal Fluminense (UFF), que também participou do lançamento, com o apoio de duas bolsistas. Há ainda uma área para download de materiais e indicações de bibliografia sobre o tema.
“A gente espera que o site possa nos ajudar a fazer a disputa ideológica no campo da internet. Ele será a base para alimentar e dinamizar a disputa nas redes sociais. Para além da luta nas ruas e no combate ao projeto na Câmara e nas escolas, o site permite a atuação em outro campo. Ele é uma ferramenta auxiliar na disputa das ideias”, completa Raquel.