A greve protagonizada pelos servidores técnicos administrativos das Universidades Federais, iniciada em 17 de março, avança com mais da metade das Federais já paralisadas. “O processo foi crescendo e já contabiliza mais de 40 universidades federais com as atividades paralisadas”, comenta Luis Antonio de Araujo Silva, dirigente da Fasubra e membro do Comando Nacional de Greve. Segundo o representante da Fasubra, apenas em duas universidades a greve foi rejeitada.
De acordo com Silva, a paralisação é uma reação à intransigência e inconsistência nas respostas apresentadas pelo Ministério da Educação (MEC) e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Mpog) à pauta da categoria. O dirigente informou que os representantes do governo deram retorno para apenas três, dos 11, pontos da pauta de reivindicação e ainda sim, não há nenhuma consistência nas propostas feitas e que o Executivo segue na lógica de não discutir qualquer questão que seja diferente do acordado em 2012.
Os comandos de greve nacional e locais seguem realizando atividades nas instituições, em conjunto com a agenda do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais, do qual a Fasubra faz parte.
Confira aqui a nota de apoio do ANDES-SN à greve da Fasubra.
A greve
A categoria possui 180 mil trabalhadores e deliberou pela deflagração do movimento paredista durante a Plenária Nacional realizada pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores em Instituições Federais de Ensino (Fasubra Sindical) em 08 e 09 de fevereiro, quando a avaliação foi positiva para implementar uma greve forte.
De lá para cá, foram realizadas reuniões com o Governo Federal, representado pelos Ministérios da Educação (MEC) e Planejamento (MPOG), mas não houve atendimento total da pauta de reivindicações. Diante do exposto, a categoria mantém a greve.
*Com informações da Fasubra
Fonte: ANDES-SN