Na semana passada, a presidenta Dilma Rousseff deu posso à nova ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci. Leo, como é conhecida pelos docentes, é socióloga, participou da fundação da ADUFPB, foi professora do DCS/CCHLA, além de ter sido militante do MD e do movimento paraibano e nacional pelos direitos e saúde das mulheres.
A nova ministra pretende dar continuidade ao programa de governo da presidenta Dilma Rousseff, mas não abrirá mão de convicções pessoais, em especial, das que tem sobre o aborto. “Convicção é uma coisa pessoal e hoje assumo uma posição de titularidade de uma pasta importante. Terei muita serenidade em levar à frente as políticas do governo no que diz respeito a esse aspecto [aborto] e aos projetos que existem. O debate é da sociedade civil”, disse a nova ministra, ao ser perguntada sobre as críticas que recebeu de grupos evangélicos por defender o aborto como questão de saúde pública.
Menicucci deixou a pró-reitoria de Extensão da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) para assumir o cargo de ministra. Doutora em ciência política pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutora pela Universidade de Milão, Eleonora Menicucci dirigia o Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre a Saúde da Mulher e Relações de Gênero da Unifesp.