Em meio à pandemia de Covid-19, o distanciamento social vem sendo apontado por cientistas como a mais eficiente medida para barrar a disseminação do vírus. Entretanto, há profissionais que, pela natureza de suas funções, não podem lançar mão dessa estratégia. São os profissionais de serviços essenciais, como os de saúde, supermercados, entrega, transporte, segurança etc.
Considerando esse quadro, um grupo de profissionais do Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva (NESC) da Universidade Federal da Paraíba, com apoio de pesquisadores vinculados ao Laboratório de Saúde e Ambiente (Lasat) do NESC Pernambuco, sediado no Instituto Aggeu Magalhães, produziu uma nota técnica sobre o tema.
O texto destaca como fundamental o tratamento das inúmeras questões relacionadas aos perigos decorrentes de situações de trabalho que permanecem em funcionamento, em particular dos trabalhadores da saúde e as ações de caráter sanitário decorrentes de medidas de isolamento social que atingem grupos específicos de trabalhadores.
Segundo a equipe do NESC/UFPB, o impacto da pandemia de Covid-19, na saúde global é certamente o mais significativo dos últimos 100 anos. Por isso, é importante a adoção de ações de proteção e cuidado dos trabalhadores que permanecem expostos na atividade laboral.
Na nota técnica divulgada pelo Núcleo, são apontados 14 quesitos para um plano de prevenção e proteção da saúde dos trabalhadores, como a oferta de condições de higienização, organização dos processos de trabalho para a realização de teletrabalho e a flexibilização dos horários de trabalho para evitar proximidade entre os profissionais.
O documento também indica medidas de controle de exposição e de dano, que estão divididas em medidas de adequação estrutural, de controle de cunho administrativo e de práticas de segurança do trabalho.
Para ler a nota técnica do NESC/UFPB na íntegra clique aqui.
Fonte: Ascom ADUFPB