Os professores da UFPB aderiram ao Dia Nacional de Lutas, Mobilização e Paralisação em Defesa dos Serviços Públicos e contra a Reforma da Previdência, marcado para a próxima quinta-feira, 14 de setembro. A decisão foi tomada em assembleia geral da categoria realizadas nos campi de Bananeiras, Areia (ambas no dia 5/9), João Pessoa e Litoral Norte (no dia 6/9). Nos campi do interior, a mobilização contará com atos de mobilização e panfletagem. Já em João Pessoa, além das atividades de mobilização, haverá também paralisação das aulas.
Os docentes do Litoral Norte definiram, ainda, um cronograma de atividades para o dia 14. A mobilização começará às 9h, com um cinedebate no hall da Central de Aulas do município de Rio Tinto. O filme a ser exibido será divulgado na próxima semana. Às 16h, os professores vão realizar panfletagem com carro som e, às 20h, haverá discursos em carro de som antes da abertura do evento “Quinta Universitária”, que reúne estudantes e professores para atividades culturais nas praças públicas de Rio Tinto.
Em João Pessoa, as aulas serão paralisadas e haverá panfletagem e carro de som em três pontos do Centro da cidade – na Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), no Terminal de Integração e no Parque da Lagoa – e em um ponto do bairro dos Bancários – no contorno próximo ao supermercado Carrefour.
O Dia Nacional de Lutas, Mobilização e Paralisação em Defesa dos Serviços Públicos e contra a Reforma da Previdência será realizado em todos os estados do país e contará com a participação de sindicatos de servidores, além de estudantes, movimentos sociais e populares.
A data de mobilização, 14 de setembro, foi apontada na reunião do Setor das Instituições Federais de Ensino (Ifes) do Andes – Sindicato Nacional, no dia 18 de agosto, a partir da reunião ampliada do Fórum de Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), que encaminhou pela realização de um dia de lutas em setembro em defesa dos serviços públicos e em oposição às contrarreformas.
A Fasubra e o Sinasefe – entidades sindicais do setor da educação federal – e a CSP-Conlutas – Central Sindical à qual o Andes-SN é filiada – também incorporaram a data em seus calendários. Ainda no dia 14, metalúrgicos de todo o país preparam uma forte resistência nas ruas e nas fábricas para barrar os ataques do Governo Federal.
Além de lutar contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016 – da contrarreforma da Previdência – e o Programa de Desligamento Voluntário (PDV), os docentes exigem também a revogação das leis da Reforma Trabalhista e da Terceirização, e da Emenda Constitucional (EC) 95/16 – a qual congela os gastos públicos por 20 anos -, que têm impactado duramente as instituições e institutos federais de ensino.
Fonte: Ascom ADUFPB