Durante cinco dias estiveram reunidos entidades sindicais e movimentos sociais ligados aos Sem Terra, Sem Teto, pescadores, indígenas e quilombolas do Brasil e de vários outros países, que discutiram o tema: ÁGUA É DIREITO, NÃO MERCADORIA. Foi o Fórum Alternativo Mundial da Água (FAMA) que aconteceu entre os dias 17 e 22 de março na cidade de Brasília/DF. Nele, a ADUFPB participou com a presença dos professores Ricardo Lucena, Guttembergue da Silva Silvino e Saulo Gondim.
O evento começou no dia 17/03 na UnB, onde aconteceu a plenária de abertura, palestras e debates sobre experiências e projetos relativos ao acesso e ao direito à água e a questão da mercantilização da água. Nos dias 20, 21 e 22 de março, os debates e mesas aconteceram no Centro de Exposições do Parque da Cidade.
No Fórum, a ADUFPB participou de debates que discutiram a situação do Rio São Francisco, da acessibilidade à água no cerrado brasileiro e do processo de privatização dos mananciais d’água que vêm acontecendo no mundo e no Brasil, capitaneados por empresas como a Nestlê e a Coca Cola. Denunciamos a situação dos rios e nascentes na Paraíba e os recentes ataques sofridos pelo Rio Gramame, que abastece a Grande João Pessoa.
Como o propósito do FAMA é reunir mundialmente organizações e movimentos sociais que lutam em defesa da água como direito elementar à vida e ainda, unificar a luta contra a tentativa de grandes corporações em transformar a água em uma mercadoria, privatizando as reservas e fontes naturais de água; na última plenária foi lindo o documento síntese dos debates e decisões. Documento esse que, depois de revisado, será encaminhado para todos os participantes como compromisso com as lutas que deverão ser travadas doravante e que garantam a água como direito de todos os povos e não como mercadoria.
FONTE: ASCOM ADUFPB