Os professores da UFPB sairão às ruas mais uma vez nesta quinta-feira (30/5) em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade. Reunida em assembleia geral, a categoria aprovou na tarde da quarta-feira (29) a proposta de mobilização com paralisação das atividades para o segundo Dia Nacional de Luta em Defesa da Educação, organizado pelos movimentos estudantis de todo o país.

Ficou definido que os docentes farão concentração às 8h, no Centro de Vivência, para seguir em arrastão pelos diversos centros do campus I convocando os demais professores, além de servidores técnico-administrativos e estudantes para participar do grande ato público que será realizado à tarde.

O grupo irá se incorporar às comissões de mobilização estudantil, que também estarão realizando atividades de convocação da comunidade universitária. À tarde, o ato público terá concentração às 15h, na frente do portão do CCHLA. Em seguida, os manifestantes sairão em marcha até a Praça da Paz, nos Bancários.

No local, estará sendo realizada a segunda edição do “Educação na Praça”, que reunirá estandes com projetos de pesquisas e ações de extensão que são desenvolvidos nas instituições federais de ensino da Paraíba. A primeira edição do evento ocorreu no dia 15, no Ponto de Cem Réis.

O encerramento do protesto será feita com um grande ato cultural na Praça da Paz, a partir das 17h, com a participação de artistas locais. A atividade, que está sendo organizada por entidades estudantis de todo o país, busca, além de repudiar os cortes e os ataques do governo federal ao setor da educação, também sinalizar para a mobilização do dia 14 de junho, quando será realizada em todo o país a Greve Geral convocada pelas centrais sindicais.

Terceirizados

Outra encaminhamento da assembleia de professores realizada nesta quarta-feira foi a de indicar à Diretoria Executiva da ADUFPB que encaminhe um documento à reitoria solicitando que a administração central não registre a falta dos trabalhadores terceirizados da limpeza e da segurança nesta quinta-feira para que eles também possam participar do protesto.

Fonte: Ascom ADUFPB