Os conselhos superiores de quatro universidades estaduais do Paraná – Unespar, Unioeste, UEPG e UEL – já rejeitaram a minuta da Lei Geral das Universidades (LGU), proposta pela Superintendência de Ciência e Tecnologia (Seti) do Governo do Paraná.
Apresentada em junho pelo governo de Ratinho Junior (PSD), a LGU tem diversas semelhanças com o programa de desmonte das Instituições Federais de Ensino – Future-se – do governo federal. Se aprovada, a Lei causará demissões de servidores, terceirização das atividades meio, como limpeza, conservação e segurança, e criará um ambiente gerencialista e privatista nas universidades, entre outras medidas.
Em uma nota divulgada no sábado (7), o Comando Sindical Docente (CSD), constituído pelas seções sindicais Sindiprol/Aduel, Sesduem, Adunioeste, Sinduepg, Adunicentro e Sindunespar, ressaltou o avanço na luta contra a LGU com a rejeição nos conselhos superiores das quatro instituições. Apontou a importância de intensificar a mobilização contra a proposta, para que seja rejeitada também nas outras instituições estaduais paranaenses.
O Comando alertou ainda para a manobra de algumas administrações das universidades, na perspectiva de apontar “melhorias” ao projeto.
“Levadas a rejeitar formalmente a LGU, em razão do posicionamento de seus Conselhos Universitários, as administrações têm sinalizado enviar ou tornar públicas supostas “melhorias” ao texto, aceitando a chantagem do governo de se evitar um “mal maior”. Tal estratégia dúbia evidencia o caráter aparentemente democrático e escancara as chantagens conduzidas pelas Instituições Estaduais de Ensino Superior (IEES) do Paraná”, denunciou o CSD.
Confira aqui a íntegra do Documento.
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