A Diretoria Executiva da ADUFPB realizou na manhã desta segunda-feira (29/7), na sede da entidade, no Centro de Vivência, uma reunião com os(as) docentes aposentados(as) da UFPB para esclarecer a categoria sobre os principais pontos da reforma da Previdência. O projeto foi aprovado em primeiro turno pela Câmara dos Deputados no dia 10 de julho e agora passará por uma segunda votação, que está prevista para ocorrer em 6 de agosto.
Participaram da reunião o vice-presidente da ADUFPB, professor Fernando Cunha, e o diretor Marcelo Sitcovsky. Além da reforma da Previdência, eles também falaram um pouco sobre o Programa Future-se, do Ministério da Educação, que irá transferir o financiamento das instituições federais de ensino para um fundo de investimento que dependerá das oscilações do mercado financeiro.
De acordo com o professor Fernando Cunha, a atividade desta segunda-feira está inserida no cronograma de ações de mobilização que vem sendo desenvolvido pela ADUFPB nos diversos campi da Universidade contra a reforma da Previdência e o Future-se. Ainda nesta segunda-feira, às 16h, haverá outra reunião da Diretoria na sede da entidade, desta vez com os diretores dos diversos centros de ensino da UFPB.
Durante a semana, serão realizados também reuniões nos centros de Educação (dia 30, às 10h) e de Tecnologia (dia 1º de agosto, às 9h30). No dia 31, a ADUFPB promove mais uma edição do projeto Realidade Brasileira e Universidade, desta vez com o tema “Reforma da Previdência e os impactos na carreira docente”. A atividade ocorrerá nos campi de Areia (pela manhã) e Bananeiras (à tarde).
O professor Marcelo Sitcovsky de um panorama sobre os principais pontos da reforma da Previdência que atingem os servidores que já estão aposentados. Segundo ele, a Proposta de Emenda à Constituição n. 06 vai representar o confisco das remunerações – salários, aposentadorias e pensões. A alíquota de contribuição do INSS, que hoje é de 11% para os servidores públicos, passará a ser variável conforme a remuneração, podendo ser maior ou menor.
No caso dos professores federais, a grande maioria sofrerá o aumento da alíquota de contribuição, inclusive aqueles que já estão aposentados, pois desde a 2013, os inativos também precisam contribuir com a Previdência. A estimativa é de que a média dos professores federais contribua com uma alíquota de 16,5%, mais de cinco pontos percentuais a mais do que é hoje em dia.
Fonte: Ascom ADUFPB