Os professores e servidores técnico-administrativos da UFPB (Universidade Federal da Paraíba) e do IFPB (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba) realizam nesta sexta-feira (13/7) um ato político cultural no Ponto de Cem Réis para convidar a população a apoiar o movimento. A atividade começará às 17h e terá apresentações musicais e cênicas.
O evento é aberto ao público e está previsto para iniciar às 17h. Já foram confirmadas as participações dos músicos Adeildo Vieira, Wister Galvão, Zé Wagner, Meire Lima e Dedé de Natércio, dos grupos Versos Livres, Gambiarra e Pôr do Som, e dos grupos de sax e de violão do IFPB.
Os professores da UFPB estão parados desde o dia 17 de maio. Eles pedem a reestruturação da carreira – com a criação de uma carreira única e incorporação das gratificações –, a paridade entre ativos e aposentados, a equiparação do salário base ao mínimo previsto pelo Dieese (que hoje está em R$ 2.329,35) e melhoria das condições de trabalho. A estimativa do Comando Local de Greve é de que entre 90% e 95% dos 2,3 mil docentes da instituição tenham aderido ao movimento.
Reunião com o governo – Também nesta sexta-feira, acontecerá em Brasília a segunda reunião de negociação entre o Ministério do Planejamento e os sindicatos dos professores federais desde o início da greve. O encontro foi anunciado pelo governo na tarde de quinta-feira (12/7). Até o momento, só uma reunião tinha sido realizada, no dia 12 de maio. Na ocasião, o Ministério do Planejamento havia se comprometido a apresentar uma proposta no dia 19, porém cancelou a reunião um dia antes da data marcada.
Corte de ponto – Na quinta-feira (12/7), o Comando Local de Greve dos professores da UFPB se reuniu com o reitor Rômulo Polari para discutir a recomendação de corte de ponto encaminhada sexta-feira passada (6/7) aos gestores de recursos humanos do Governo Federal. De acordo com Polari, os reitores marcaram reunião com o Ministério do Planejamento para negociar essa questão e, antes disso, não há possibilidade de que seja efetuado qualquer corte nos salários dos servidores.
Fonte: Ascom ADUFPB