No mês dedicado à prevenção do suicídio, a ADUFPB promove o encontro “Setembro Amarelo: Quebrando o tabu, para cuidar e proteger!”, com palestras de profissionais de medicina, psicologia e serviço social. O evento acontecerá na próxima terça-feira (26), das 9h às 12h, na Sala 407 do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA), como parte do projeto Promoção da Saúde e Qualidade de Vida Docente, por meio do qual o sindicato já promoveu atividades similares, no decorrer deste ano.
Os palestrantes dessa mesa-redonda serão o professor Ernani Vieira de Vasconcelos Filho, do Departamento de Promoção da Saúde do Centro de Ciências Médicas da UFPB; a professora Tatiana de Lucena Torres, do Departamento de Psicologia e da Pós-Graduação em Psicologia Social da UFPB, membro do Grupo de Pesquisa Subjetividade e Trabalho e também do Núcleo Interdisciplinar Labores, ambos desta universidade; e a professora Alecsonia Araújo, do Departamento de Serviço Social da UFPB. A mediação ficará por conta da professora Lenilma Bento, do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Família da UFPB e vice-presidenta da ADUFPB.
O mal do século — De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 mil pessoas morrem por suicídio anualmente no mundo, sendo a quarta maior causa de óbitos entre jovens de 15 a 29 anos de idade. No Brasil são, em média, 14 mil suicídios por ano. Uma das principais causas é a depressão, considerada pela OMS como o “Mal do Século”
“A depressão ainda é negada e mal compreendida por muitas pessoas. Em alguns casos, passa despercebida, pois quem está em crise não consegue pedir ajuda, ou não percebe que precisa de ajuda. Para acabar com a dor que lhe atormenta, tira a própria vida”, diz a professora Lenilma. Ou seja, a correta intervenção poderia evitar grande parte dessas perdas.
Tabu – Diversos fatores podem impedir a detecção precoce e, consequentemente, a prevenção do suicídio. O estigma e o tabu relacionados ao assunto são aspectos importantes, pois, durante séculos — por razões religiosas, morais e culturais —, o suicídio foi considerado um grande “pecado”, talvez o pior deles.
“O suicídio causa um impacto profundo na saúde mental dos parentes e amigos que ficam. Além do vazio e da saudade, tem a sensação de impotência, de descuido, de desatenção e de muita culpa. Precisamos falar abertamente sobre esse problema de saúde pública e prestar mais atenção nos nossos familiares, amigos e colegas, pois todas as pessoas estão suscetíveis. Quem ama cuida”, alerta a professora.
Setembro amarelo – O Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio é lembrado em 10 de setembro, mas a campanha ocorre durante todo mês. A data foi criada pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio e endossada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O objetivo é chamar a atenção dos governos e da sociedade civil para a importância de falar sobre o assunto.
AGENDE-SE
Mesa-redonda “Setembro Amarelo: Quebrando o tabu, para cuidar e proteger!”
Data: Terça-feira, dia 26/09
Horário: Das 9h às 12h
Local: Sala 407 do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA)
Fonte: Ascom ADUFPB