A greve de 72 horas decretada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), no dia 30 de maio, contra a política econômica da Petrobras de reajuste diário dos preços dos combustíveis, que tem beneficiado o mercado internacional e prejudicado o povo brasileiro, expressou mais uma vez a agenda desastrosa do governo Michel Temer.
Diante do duro golpe impetrado contra a FUP pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) ao jugar como ilegal a greve e impor multas exorbitantes com o intuito de criminalizar e inviabilizar o movimento paredista dos Petroleiros, deixa evidente uma articulação entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, com participação da grande mídia, para blindar o governo Temer e salvaguardar a política neoliberal de preços praticada pelo presidente da República. O direito de greve está assegurado pelo art. 9º da Constituição Federal e nitidamente, neste episódio, está sendo duramente atacado.
Apesar da decisão estratégica da FUP de suspender o movimento por tempo indeterminado, a greve tem impacto vitorioso, pois precipitou a saída de Pedro Parente da presidência da Petrobras, que já estava sendo pautada pelos movimentos, desde os bloqueios das rodovias realizados pelos caminhoneiros.
A decisão aponta novos rumos para o movimento social e sindical e nos exigem unidade e participação ativa.
A Diretoria Executiva da ADUFPB sempre esteve ao lado das lutas por melhores condições de vida e trabalho e, neste momento, solidariza-se prestando total apoio ao movimento dos Petroleiros e a favor do direito de greve.
Conclamamos a categoria dos docentes da UFPB e toda a sociedade para juntos somarmos forças na luta pela democracia e retorno da estabilidade social e econômica no pais.
ADUFPB – Presente na luta pelos direitos dos trabalhadores!
João Pessoa, 02 de junho de 2018
Diretoria Executiva da ADUFPB