Docentes, técnicos, estudantes, em unidade com outras categorias e representantes de diversos movimentos sociais, populares e sindicais realizarão no dia 16 de junho, na capital federal, a marcha “Em defesa da Educação Pública”, que marcará a abertura do II Encontro Nacional de Educação, que acontecerá na UnB, de 16 a 18 de junho. A concentração da marcha será às 13h, em frente ao Museu da República.
Além das entidades que compõem o Comitê Nacional “em Defesa 10% do PIB para a Educação Pública, já!” – responsáveis pela organização do II ENE – a marcha contará também com a participação da CSP-Conlutas e do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe). Os servidores públicos federais, que estão em luta contra o Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/2016 e demais ataques aos serviços públicos e servidores, participarão da atividade com pautas específicas. A marcha faz parte do Dia Nacional de Luta em defesa da Educação Pública, gratuita, socialmente referenciada, classista e democrática.
De acordo com Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN, o dia 16 de junho é uma data importante para aglutinar forças, intensificar a mobilização e dar uma resposta aos constantes ataques à educação, saúde, previdência e os serviços públicos. Tanto a CSP-Conlutas, central à qual o ANDES-SN é filiado, e o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) deliberaram pela participação na marcha.
Ato público nesta sexta-feira (10/6)
Nesta sexta-feira (10/6), acontecerá em várias cidades do País outra grande mobilização: um ato público com o tema “Fora Temer, Não ao Golpe e contra a retirada de direitos”. Em João Pessoa, a atividade será realizado em frente ao Lyceu Paraibano, a partir das 14h.
O objetivo é mostrar a rejeição ao governo interino e às medidas já iniciadas por ele, entre elas a reforma da previdência com arrocho nos direitos dos trabalhadores, a desvinculação do orçamento da educação e da saúde,a suspensão de programas sociais como o Minha Casa,Minha Vida, o Fies, o Prouni, o Pronatec e o Mais Médicos, a criminalização e perseguição dos movimentos sociais.
Fonte: ANDES-SN e Ascom ADUFPB