Entre os dias 10 e 11 de outubro, acontecerá o VIII Seminário Internacional de Práticas Educativas – Secampo 2023, no campus IV da UFPB, Mamanguape, em formato híbrido. Com o tema “Paulo Freire: Educação, Democracia e Esperançar — Resistindo, reagindo e recriando a educação na história”, o evento é uma promoção do Grupo de Estudos em Educação, Etnias e Economia Solidária (GEPeeeS), que celebra 13 anos de trajetória acadêmica.
Serão duas conferências, 13 grupos de trabalhos, três cursos de formação e três prêmios: Paulo Freire (de fotografia), Eduardo Coutinho (de vídeo) e Indígena Nilda Faustino (de projetos educativos). Haverá, ainda, atos culturais, lançamento de livros e conversas com seus autores, além de culinária e música nativa. “O evento acontecerá num momento em que estamos sendo afetados por tensões diversas, que vão da crise econômica à devastação das florestas, passando por analfabetismo, garimpo ilegal, retirada de direitos da população e violência nas escolas, entre muitos outros problemas. No VIII Secampo, os participantes lançarão a sua voz crítica ao mundo”, disse um dos seus coordenadores, o professor Paulo Palhano, do Centro de Ciências Aplicadas e Educação (CCAE) da UFPB.
Segundo ele, os trabalhos a serem apresentados podem ser artigos, fotografias, vídeos e projetos nas áreas de educação, tecnologias digitais, direitos humanos, conjuntura política, políticas públicas, fome, desemprego e ecologia, entre outros. O seminário é voltado para estudantes, professores, pesquisadores e gestores escolares da rede pública e particular, além de militantes dos movimentos sociais. “Todos os participantes inscritos terão seu material publicado em anais contendo o ISBN”, acrescentou. Os interessados em inscrever trabalhos devem clicar AQUI ou acessar o QRCode do evento, no banner que está na capa deste site.
Com o apoio de todos os departamentos do CCAE, o VIII Secampo espera reunir grupos de estudos e pesquisas de universidades e institutos do Brasil e do exterior e representantes de movimentos sociais, ONGs, sindicatos de educadores e grupos alternativos. “Esse seminário é um espaço de vivência da práxis educativa libertadora”, finalizou o professor.